Isla África, de Ramón Lobo e A Long Way Gone - Memoirs of a Boy Soldier, de Ishmael Beah. Ambos os livros têm a particularidade de serem arrepiantes narrativas sobre a demência humana com uma metralhadora nas mãos sob o efeito simultâneo de estupefacientes e do uso de "crianças-soldados" arrancados à força no meio de pilhagens satânicas praticadas na Serra Leoa (e arredores) e fundamentalmente para serem usadas numa interminável e intermitente guerra civil, fratricida, servindo o negócio internacional de diamantes e alimentando-se dele. Quem viu Blood Diamond, saberá interpretar ainda melhor estes dois textos. Perceberá até que ponto pode chegar a saga assassina e destruidora de um ser humano na apoteose da vitória da morte e do acto de matar por pura e deslavada crueldade.
As referências editoriais que tenho sobre os dois livros são as seguintes:
Isla África, de Ramón Lobo - Seix Barral, Biblioteca Breve, setembro de 2001.
A Long Way Gone, de Ishmael Beah - Sarah Crichton Books, Farrar, Straus and Giroux, New York, 2007. Comprei um exemplar em um dos "milhentos" Starbucks que, na altura vendiam o livro para doar 2$ de cada unidade, em apoio ao programa da UNICEF para as crianças traumatizadas, vítimas de conflitos armados.
E já agora, na onda destas leituras, uma terceira proposta (que será uma releitura para muitos) o livro de Graham Greene, Viagem sem Mapas, editado em Portugal há muitos anos pela Arcádia, mais precisamente na colecção Biblioteca Arcádia de Bolso. Ofereci, há dez anos, o exemplar que tinha mas acabei por conseguir um outro, desta vez em espanhol, Ediciones Troquel, Buenos Aires, 1958. O livro foi escrito por Graham Greene em 1940.
As referências editoriais que tenho sobre os dois livros são as seguintes:
Isla África, de Ramón Lobo - Seix Barral, Biblioteca Breve, setembro de 2001.
A Long Way Gone, de Ishmael Beah - Sarah Crichton Books, Farrar, Straus and Giroux, New York, 2007. Comprei um exemplar em um dos "milhentos" Starbucks que, na altura vendiam o livro para doar 2$ de cada unidade, em apoio ao programa da UNICEF para as crianças traumatizadas, vítimas de conflitos armados.
E já agora, na onda destas leituras, uma terceira proposta (que será uma releitura para muitos) o livro de Graham Greene, Viagem sem Mapas, editado em Portugal há muitos anos pela Arcádia, mais precisamente na colecção Biblioteca Arcádia de Bolso. Ofereci, há dez anos, o exemplar que tinha mas acabei por conseguir um outro, desta vez em espanhol, Ediciones Troquel, Buenos Aires, 1958. O livro foi escrito por Graham Greene em 1940.
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