domingo, 27 de junho de 2010

LIVROS

A Casa dos Encontros, de Martin Amis. Teorema Outras estórias, 2006.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

OS NOSSOS MORTOS

Quantos mortos nos rodeiam desde a infância? Todos perdemos entes queridos, amigos, conhecidos, indirectamente conhecidos, ou que somente influenciaram nossas vidas, nossas maneiras de ser, nossas sensibilidades. Quantos?

sábado, 19 de junho de 2010

O VENTO

Passou a fazer parte do meu quotidiano. Vento. Um vento intenso e insistente.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

RELEITURAS

Os Pescadores, de Raul Brandão.

terça-feira, 8 de junho de 2010

LIVROS

Já tinha começado a fazer referência a alguns livros. Mas verdadeiramente ainda não tinha dado um título a essa rubrica. E porque de facto os livros são o seu objecto, nada mais óbvio do que a intitular "LIVROS".
Então, hoje mesmo, pela noite dentro, o meu primo Orlando veio trazer-me um livro do Miguel Real. Que bela surpresa. Carta de Sócrates a Alcibíades, seu vergonhoso amante. 2ª edição. Porque a primeira, ah, a primeira há muito que se "evaporou".
Já há algum tempo fiz uma referência a um outro livro do Miguel Real, Memórias de Branca Dias e que volto a aconselhar vivamente a sua leitura.
Mas esta carta é uma surpresa. Sobretudo pelo enquadramento histórico-cultural e pela notável delicadeza com que traça o perfil íntimo de um dos mais notáveis pensadores de todos os tempos. Tão marcante foi a sua obra e a sua pedagogia que a filosofia ficou marcada por um período pré-socrático e outro pós-socrático. E há quem vivamente defenda que tudo o ainda hoje pensamos e repensamos, já no passado fora pensado e repensado por pré-socráticos e socráticos. Deixo as discussões para quem as quiser acalorar. Este não é certamente o lugar apropriado para as debater. Apenas por uma razão. Sei cada vez mais que nada sei e gosto muito de aprender todos os dias. Não faço parte e jamais farei parte do grupo dos que sabem tudo, porque tenho mesmo muito medo deles. Sabem de política, de religião, de futebol, da vida dos outros. Quando se olham ao espelho, apenas quando se olham, acabam por ter uma imagem ofuscada deles próprios, tal o deslumbramento e o excesso de holofotes que se projectam sobre eles.
Mas uma coisa garanto: com Miguel Real (Luis Martins) aprende-se. Que o digam as gerações de alunos que já tiveram o privilégio de o disfrutar como professor. Que o digam os leitores do Jornal de Letras. Que o digam os aficionados do romance histórico e da ficção. Que o digam os ouvintes de rádio. Que o digam os ensaístas. Que o diga a minha sobrinha Inês, aluna exemplar e apaixonada pelo saber.
E por aqui me fico.
Carta de Sócrates a Alcibíades, seu vergonhoso amante. Meu querido Miguel Luis Real Martins, muito e muito obrigado.