quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dois livros de uma assentada: Suite Française, de Irène Némirovsky e Memórias de Branca Dias, de Miguel Real.
Foi o Nuno quem me ajudou a descobrir, há dois anos, a obra de Némirovsky. Ele tinha o hábito de chegar ao escritório com uma pasta preta, de couro, e quando a abria era como se abrisse, não uma caixa de Pandora, mas a de um tesouro escondido há muito. Uma manhã, pôs em cima da mesa Suite Française. Tens de ler este livro, disse-me. Dias depois, não foi por esse que me iniciei na obra de Irène. Foi através de um outro livro que permaneceu inédito durante décadas: Fire in the Blood. Li as versões em inglês. Ambos se encontram editados pela mesma casa: Vintage International, Vintage Books, A Division of Random House, Inc. New York.
Nuno, obrigado por isso.
Já agora, aproveitem para dar uma espreitadela à página do Nuno: www.ruadajudiaria.com .
O segundo, caiu-me providencialmente nas mãos. Vou conhecer o seu autor na próxima sexta-feira, 26, e vamos falar um pouco sobre as Memórias de Branca Dias. O que posso dizer é que não parei de o ler enquanto não cheguei à última página. Obrigado, Miguel. Obrigado também por isso.
Não escrevo crítica literária. Procuro nos livros as mensagens encriptadas que cada um deles contém. Ou se gosta ou não se gosta das mensagens e da forma como são transmitidas. Gostei muito desses dois livros que, afinal, até são três.
Não se esqueçam: Suite Française, Memórias de Branca Dias e Fire in the Blood.

1 comentário:

  1. Li a Suite Francesa há uns anos atrás. O livro foi-me oferecido pelo meu avô francês que conseguiu sair de uma Paris caótica durante a guerra.
    É uma pena o livro não ter sido concluído, deixando-nos com vontade de mais.
    Muito boa sugestão, sem dúvida, e apesar de tudo uma sorte o manuscrito ter-se salvo.

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