Que luz resplandece
pela manhã? Que maresia
invade a janela e transborda
a cor do mar sobre teu peito
engalanado de rosas e frutos?
Que verde, que azul,
que sol se apodera de nós
embriagado pelas águas?
Não encontrarei outro lugar
para aquietar os dias
nem outra luz para
para resplandecer a noite.
Não encontrarei
outro olhar ao amanhecer
no vão dos céus
senão o teu sorriso
onde alvorece
a claridade
crepitando como o fogo.
Oeiras, Janeiro de 1998
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