O Ávila sob o meu olhar.
Por causa do "paro petrolero" de Dezembro de 2002 a Fevereiro de 2003, na Venezuela, retomei a pintura, actividade que interrompi durante muitos anos. E este quadro, que não é nada grande, é uma aguarela que hoje pertence ao meu tocayo, Francisco Braz Seara.
Não sou pintor de academia, nunca frequentei escola de artes, pinto porque gosto, quando quero e sobre o que me apetece pintar. Nunca fiz um quadro por encomenda nem me interessa fazer. E não vale a pena perder-se tempo a tentarem enquadrar-me em escolas ou filosofias da arte, porque tenho mais do que fazer. Há quem goste muito da minha pintura, há quem goste menos e há quem não goste mesmo nada. E isso é muito salutar, porque aprendo com todos eles.
Depois, deste quadro, confesso, já pintei algumas centenas mais, qua andam por aí espalhados entre Venezuela, Portugal, Estados Unidos da América, Curaçao, Brasil, Espanha e Itália.
Mais uma vez, a foto não é grande coisa, mas não sou fotógrafo profissional e as fotos funcionam, neste caso, como um arquivo da memória.
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